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Carta assinada por Diogo Antônio Feijó (1837)

Carta assinada por Diogo Antônio Feijó (1837)

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Em 1837, Feijó nomeia o Presidente da Província do Rio de Janeiro, apenas quatro dias antes de renunciar como Regente de Dom Pedro II.

Carta manuscrita assinada por Diogo Antônio Feijó, regente em nome do imperador, para Antonio Pinto Chichorro da Gama. Em português.  Em inglês. Uma grande folha dobrada, duas páginas escritas. 23.2 cm x 37.6 cm. Rio de Janeiro, em 15 de setembro de 1837. Papel amarelado, bom estado. Peça única.

Carta

Antonio Pinto Chichorro da Gama. O Regente em nome do
Imperador o Senhor Dom Pedro Segundo os havia muito sal-
dar. Tendo consideração aos vossos distintos monumentos patrio-
tismo a [dirão] a Sagrada causa deste Império e mais qualida-
de recomendáveis que incorrem na vossa pessoa. Há por bem
nomear-vos Presidente da Província do Rio de Janeiro de cujo
cargo fica denominado Paulino José Soares de Sousa e vós depois
de prestardes juramento nos termos da Carta de Lei de três de
outubro de mil oitocentos e trinta e quatro entrareis no exerci-
cio de mesmo cugar recebendo do vice presidente que ocupa
as informações necessárias a boa direção e andamento dos
negócios públicos e fazendo manter a [religiosa] observância
das leis para liberdade segurança prosperidade dos povos
que vos são confiados. Escrita no Palácio do Rio de Janeiro em
quinze de setembro de mil e oitocentos e trinta e sete, décimo
cento da Independência do Império.

Diogo Antonio Feijó.
Manoel A[lves] Branco
Para Antonio Pinto Chichorro
Da Gama

Envelope

Pelo regente em nome do imperador
o Senhor Dom Pedro Segundo
Para Antonio Pinto Chichorro da Gama

Diogo Antônio Feijó (1784 - 1843) foi padre, vereador, deputado, senador, Ministro da Justiça e Regente do Império. Simples, trabalhador, eficiente, o padre foi eleito Regente do Império pela Assembleia Geral, em 1835. Era o tempo da infância do imperador D. Pedro II e alguém devia assumir as responsabilidades públicas dele. Ficou na história como o "Regente Feijó", governou apenas dois anos, mas sua ação é amplamente reconhecida pelos historiadores.

Decidiu a construção de estradas, estimulou a organização bancária, incentivou a urbanização da cidade do Rio de Janeiro, então capital do país. Defendeu vigorosamente o fim da escravidão e do tráfico de escravos, a democracia nas instituições do Estado e a abolição do celibato aos padres. Graças a ele, apesar das rebeliões, o Brasil se manteve um conjunto de territórios unidos, mas com uma maior autonomia. Símbolo da sua importância, a estátua de Diogo Antônio Feijó, é parte integrante do Monumento à Independência, Ipiranga/São Paulo. 

O Padre Feijó foi uma das personalidades brasileiras mais interessantes da primeira metade do século XIX, exerceu a Regência com competência e seriedade. Ele dirigiu a nação em uma época difícil, quando aconteceram várias revoltas com o objetivo separatista : o Regente Feijó soube colocar ordem em todo o Brasil. 

Os documentos manuscritos de Feijó são raros, um pouco menos quando assinados como regente, mas essa carta é assinada apenas quatro dias antes de renunciar ao cargo, o que lhe confere um interesse especial. 

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