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Carta manuscrita de Robert Doisneau (1988)

Carta manuscrita de Robert Doisneau (1988)

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O famoso fotógrafo francês Robert Doisneau, preocupado, fala das suas câmeras e manda fotografias para um amigo.

Carta manuscrita de Robert Doisneau para Jean-Joseph Sanfourche. Uma página. Em francês. 21 cm x 29,7 cm. Provavelmente em Paris, o dia 28 de dezembro de 1988. Excelente estado. Peça única.

Extrato

(...) Eu quase não escrevo, motivado que estou pelo trabalho, propositalmente desenvolvo uma atividade que não é conveniente ao velho homem que me tornei, mas isso me faz esquecer a situação um tanto triste na qual me encontro desde a doença de minha mulher. Então reabro minha caixa de brinquedos repleta de material fotográfico. Essa manhã, o remorso me fez procurar por algumas imagens de gatos que lhe envio (...).

Robert Doisneau (1912 - 1994) foi um dois mais importantes fotógrafos franceses do século XX. Apaixonado por Paris, dedicou sua vida profissional fotografando as ruas da capital francesa. Retratou incansavelmente cenas do cotidiano, como a famosa fotografia "O Beijo do Hotel de Ville" (Paris, 1950), imagens que foram transformadas em calendários e postais e tornaram-se ícones da vida francesa. Muito popular na França e admirado no mundo inteiro, era conhecido por sua modéstia e imagens irônicas, misturando as classes sociais das ruas e cafés de Paris ; mas Doisneau trabalhou também com a elite francesa, realizando reportagens fotográficas para a revista Vogue e sendo vanguardista no retrato de famosos em seu cotidiano, como Pablo Picasso.

"As maravilhas da vida cotidiana são tão emocionantes. Nenhum diretor de filmes pode organizar o inesperado que você encontra na rua" dizia Robert Doisneau. 

Nesta carta, o artista fala da sua caixa cheia de material fotográfico e das clássicas fotografias de gatos que um amigo pintor e poeta havia lhe pedido. Ele estava velho e preocupado, mas sua paixão pela fotografia e Paris o motivavam e atuavam como fuga de uma realidade difícil, sua mulher lutando contra uma doença grave. Enfim, uma carta rara, cujo conteúdo encantara os amantes de fotografia, de Paris, de cultura francesa... e de gatos.

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