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Documentos da família de Alberto Santos Dumont

Documentos da família de Alberto Santos Dumont

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Dois documentos mostram o envolvimento da família Santos Dumont com os sonhos e esforços do tio Alberto.

Dois documentos sobre a família Santos Dumont. Um em francês (1908, Paris, com um pequeno bilhete explicativo do antigo dono) e outro em português (1940, Rio de Janeiro). Formatos cartão postal. Excelentes estados. Peças únicas.

Não precisamos mais apresentar Santos Dumont. Todo mundo conhece esse brilhante brasileiro, um pouco francês também, que muito contribuiu para a invenção da aviação e suas máquinas que mudaram o mundo. Mas além do que todos sabem, ainda existem muitos detalhes desconhecidos sobre o homem, e também sobre aqueles que o acompanharam e ajudaram nessa grande aventura. 

Este conjunto de dois documentos é interessante deste ponto de vista:

O primeiro documento é uma carta endereçada à cunhada de Santos Dumont, “Madame Santos Dumont, 5 boulevard St Marcel, Paris 13”, em 1908. Segundo o que me foi explicado pela família, este postal foi enviado por um contemporâneo de Alberto, que trabalhava com a sua esposa (costureira), na fábrica de Henri Lachambre (1846-1904), um dos primeiros construtores franceses de balões. A empresa Lachambre projetou todos os balões de Santos Dumont e tinha como clientes, o exército americano e as primeiras expedições polares. 

O conteúdo em francês da carta não é especialmente interessante por si só - fala sobre o clima e a paisagem. Porém, o que chama a atenção, é a imagem que mostra Alberto em seu hidroavião e os bastidores das façanhas de Santos Dumont. Em particular todas essas pessoas mais ou menos anônimas, que o ajudaram a realizar seus sonhos.

O segundo documento é uma pequena nota bastante enigmática, assinada por Paulo Santos Dumont, um sobrinho de Alberto Santos-Dumont, filho único de Henrique e Amália. Ela vem dos arquivos de um advogado e político francês importante, Henry Torrès. Em plena Segunda Guerra Mundial, esse bilhete me chamou a atenção pela frase:

“Seguindo seu conselho, vou trabalhar muito para vêr se descubro um aparelho que impeça a guerra”.

Muito ambicioso ou totalmente ingênuo? Não se sabe de que aparelho Paulo Santos Dumont está falando. Mas é interessante observar que essa carta poderia ter sido escrita pelo tio famoso, Alberto, também pacífico, e com esse mesmo espírito de inovação.

O que poucos sabem, é que a família continuou a aventura aeronáutica de Alberto, depois de sua morte, em 1932. Henrique Uchoa Santos-Dumont, filho de Luís, o outro irmão de Alberto, fundou a Empresa Aeronáutica Ypiranga (EAY) para construir planadores e monomotores. Em 1942, a EAY foi adquirida pela Companhia Aeronáutica Paulista, que deu continuidade a produção do EAY-201, rebatizado como CAP-4 Paulistinha, um dos maiores clássicos da aviação brasileira e até hoje em atividade em aeroclubes pelo Brasil.

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