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Estudo do legado de Santos-Dumont para a aviação (pós-Segunda Guerra Mundial)

Estudo do legado de Santos-Dumont para a aviação (pós-Segunda Guerra Mundial)

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Depois da Segunda Guerra Mundial, um especialista britânico em aeronáutica reconhece o enorme legado de Santos-Dumont para a aviação.

  • Texto datilografado sobre o legado de Santos-Dumont para a aviação, escrito por um especialista britânico desconhecido, talvez para uma revista especializada. 
  • 4 páginas.
  • Em inglês.
  • +/- 21 cm x 28 cm.
  • As menções à Segunda Guerra Mundial sugerem que o documento foi redigido, no mínimo, após o término desse conflito.
  • Bom estado de conservação.
  • Em uma das páginas, há duas fotografias com o texto (traduzido) : Monoplanos Dragon Fly ou Demoiselle de Santos-Dumont em Belmont Park, Nova York (abaixo) e Havana, Cuba (acima) em 1910-1911.

Alguns trechos traduzidos em português

A maioria dos aviões usados na Segunda Guerra Mundial incorporava as seguintes características de engenharia, que evoluíram e foram primeiramente demonstradas por Alberto Santos-Dumont em 1909: a asa alta única, motores e hélices na frente e alinhados com a asa, o corpo abaixo da asa, que se afunila em uma cauda onde estão os aerofólios usados como controles.

Poucas pessoas apreciaram a importância desses princípios mecânicos em 1909, quando Santos-Dumont demonstrou pela primeira vez sua eficiência em um pequeno monoplano chamado Libélula ou Demoiselle. Os especialistas admitiram a eficiência do avião quando foi pilotado em St. Cyr – a academia militar francesa – e de St. Cyr, através do país, para cidades próximas. Era mais veloz do que qualquer outra coisa, estável, e tão simples e prático que podia ser transportado em um pequeno trailer.

O preço desse avião era de apenas 7.500 francos, então as pessoas podiam ter um completo com todos os extras por $1.000,00. Aviadores ilustres como Roland Garros e A. Audemars trouxeram as Demoiselles para a América e as pilotaram no encontro de aviação em Belmont, em outubro de 1910, e em Baltimore e outras cidades ao sul, além de Havana, Cuba, no início de 1911. Cerca de cem Demoiselles estavam em uso quando os monoplanos foram condenados como inseguros devido a uma série de tragédias causadas pelo dobramento das asas no ar. Embora a Demoiselle fosse um monoplano, seus princípios eliminaram os perigos do monoplano dos tipos Bleriot e Antoinette. Embora isso já estivesse bem estabelecido, o mundo sorriu e deixou de lado o próprio avião que o tempo provou ser a maior contribuição fundamental para a ciência mecânica no design de aviões!

Este estudo de 4 páginas, provavelmente escrito após a Segunda Guerra Mundial, explora o legado de Santos-Dumont para a aviação. Ele destaca como os monoplanos Dragon Fly e Demoiselle, desenvolvidos por Santos-Dumont, demonstraram princípios fundamentais de engenharia que seriam posteriormente utilizados em aviões de grande porte, como clippers aéreos, transportes aéreos e estratolineres durante a Segunda Guerra Mundial. O documento menciona características como a asa alta, o motor e a hélice frontais, e o design aerodinâmico do corpo que afunila até a cauda com aerofólios, evidenciando a influência duradoura de Santos-Dumont na aviação moderna.

Este documento é interessante vindo de um britânico porque reconhece e valoriza o impacto pioneiro de Santos-Dumont, um brasileiro, na aviação mundial, destacando sua influência em tecnologias usadas na Segunda Guerra Mundial, o que demonstra uma apreciação internacional por seu legado.

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