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Em 1907, Alberto Santos Dumont melhora o 14 Bis com um outro biplano, o número 15.
Seis fotografias originais, de época, do número 15.
Autores : Rol & Cia, Branger.
França, 1907.
+/- 12 cm x 17 cm.
Anotações em francês no verso.
Perfeito estado de conservação.
O número 15 de Santos Dumont foi um ambicioso protótipo de biplano desenvolvido em 1907, logo após o sucesso do 14-Bis. Alimentado inicialmente por um motor Antoinette de 50 hp montado acima da asa superior, o aparelho possuía asas de grande envergadura (11 metros) e extremamente estreitas, com apenas 60 cm de corda, totalizando uma área de 13 m². Essas asas eram divididas em três seções por superfícies verticais e apresentavam um diedro acentuado, como o 14-Bis, além de ailerons posicionados na frente das asas para controle lateral. A cobertura era feita de madeira compensada Okoumé de apenas 3 mm de espessura, o que demonstra a busca por leveza e eficiência. O trem de pouso se resumia a uma única roda na junção frontal da asa inferior, enquanto a cauda era sustentada por duas longas lanças de bambu fixadas lateralmente com cabos de aço. Após ser danificado em testes de taxiamento em 27 de março de 1907, o avião foi reparado e recebeu um potente motor Antoinette V-16 de 100 hp, mas, apesar das modificações, o aparelho nunca conseguiu realizar um voo bem-sucedido.
Essas fotografias do número 15 de Santos Dumont são de grande interesse histórico e técnico, pois mostram com clareza a construção e os testes de um dos projetos mais ambiciosos do inventor brasileiro após o sucesso do 14-bis. É fascinante observar os detalhes do biplano, com suas asas estreitas e compridas reforçadas por superfícies verticais, o motor Antoinette instalado no alto e a ousada configuração do trem de pouso com uma única roda frontal. As imagens mostram desde a montagem minuciosa até os testes de solo, com Santos Dumont e sua equipe ao lado do avião, revelando tanto o espírito experimental quanto a estética elegante de suas criações. São registros raríssimos de uma fase pouco documentada de sua trajetória, em que ele buscava novos avanços após conquistar os céus de Paris em 1906.