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Em 1957, Villa-Lobos agradece um renomado compositor francês por interpretar sua personalidade e suas obras.
Telegrama de Heitor Villa Lobos para Jacques Chailley.
Paris, 1957.
Uma follha.
20 cm x 15 cm.
Em francês.
Perfeito estado de conservação.
Peça única.
Traduzido do francês : "Mais uma vez, mil agradecimentos por sua interessante e comovente interpretação sobre mim e minhas obras, cordialmente VILLA LOBOS."
O Brasil tem imensas riquezas, e a música é uma delas: sempre pensamos na Bossa Nova de Tom Jobim, João Gilberto e Vinícius de Moraes. Mas são inúmeros os estilos, os músicos e as composições que encantam os ouvidos humanos (inclusive os meus!) e inspiram outros músicos no mundo inteiro, há séculos. Villa Lobos é um artista brasileiro de referência mundial, e esse telegrama é uma prova escrita - precisava? - desse imenso talento.
São notáveis aqui, essas linhas da mão do compositor, com uma assinatura incomum (feita para ser bem legível nos telegramas) e especialmente a parte: “interessante e comovente interpretação sobre mim e minhas obras”, que demonstra como um artista, mesmo já consagrado, pode ser tocado pelo interesse do público e seus pares.
Outro ponto interessante: cartas, dedicatórias ou telegramas ganham interesse e valor quando o destinatário é bem identificado e tem renome. É o caso aqui, pois Jacques Chailley é um musicólogo e compositor francês bem conhecido, e uma das principais figuras da vida musical francesa pós Segunda Guerra Mundial.
Por fim, esse telegrama é datado de 1957, bem no fim da vida de Villa-Lobos, que faleceu em 1959.