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Carta manuscrita de Getúlio Vargas (1950)

Carta manuscrita de Getúlio Vargas (1950)

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Em 1950, durante seu segundo mandato como Presidente, Getúlio Vargas combina estratégia e emoção em uma carta destinada aos seus aliados.

  • Carta manuscrita de Getúlio Vargas para Argemiro.
  • Uma folha, duas páginas.
  • 15,7 cm x 21 cm.
  • Escrita em português.
  • Sem informações sobre a localização. Datada de 12 de novembro de 1950.
  • Em excelente estado de conservação.
  • Peça única.

Trechos transcritos em português moderno

(...) Aproveito a visita do Dinarte para enviar-lhe este agradecimento por seu esforço e dedicação de amigo em favor da minha candidatura.

(...) Você merece todo o meu apreço e acredito que, juntos, podemos fortalecer nossas profissões sem deixar de lado as questões do espírito e a evolução do pensamento.

(...) Tudo está indo bem. Se você puder se dedicar às nossas atividades, será ótimo. Você, como um dos primeiros alunos da escola de Dom Magalhães, já demonstrava nos estudos sociais que tinha uma base sólida, algo que é valioso tanto para o presente quanto para o futuro.

(...) Como o tempo passou!

Getúlio Vargas é uma figura incontornável da história do Brasil, frequentemente descrito como ambivalente. Para o povo brasileiro, ele é tanto o “Pai dos Pobres”, graças a reformas sociais importantes como a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e do salário mínimo, quanto uma figura controversa devido ao seu autoritarismo, especialmente durante o Estado Novo (1937-1945).

Já os historiadores destacam seu papel na modernização do Brasil, transformando uma economia agrária em uma nação industrializada. Eles enfatizam seu nacionalismo econômico, simbolizado pela criação da Petrobras e da Companhia Siderúrgica Nacional, mas também suas contradições: um líder populista que centralizou o poder enquanto alegava agir em prol do povo.

Assim, Vargas é visto como um arquiteto do Brasil moderno, embora seu legado continue marcado por controvérsias.

Esta carta, datada de novembro de 1950, insere-se em um momento crucial da trajetória de Getúlio Vargas: seu retorno ao poder pelo voto popular após cinco anos de exílio político.

Em um tom que mistura nostalgia e estratégia, ele envia uma mensagem pessoal a Argemiro, um aliado, agradecendo pelo apoio e relembrando memórias do passado. Isso ilustra o método de Vargas, que apostava em relações humanas e diretas para fortalecer sua base política. Em plena reconstrução de sua imagem política, esta carta revela sua preocupação em mobilizar sua rede de aliados para consolidar sua autoridade, além de seu talento em combinar o pessoal e o político.

Trata-se de uma peça muito valiosa para compreender como Vargas enxergava seu papel de chefe de Estado e líder popular em uma época de grandes transformações políticas no Brasil.

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