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Autógrafos de Cecília Meireles e Manuel Bandeira (1963)

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Os grandes escritores Cecília Meireles e Manuel Bandeira prestigiam amigos e admiradores mineiros com seus autógrafos. 

Dois autógrafos, um de Cecília Meireles, outro de Manuel Bandeira (com uma dedicatória mais longa) para admiradores em Juiz de Fora (MG). Em português. Formato cartões de visita, com seus envelopes. Brasil, 1963. Papel amarelado, bom estado. Conjunto único.

O português é um idioma poético. É fato, não tão conhecido pelo mundo, já que são poucos os países que o compartilham, mas ainda assim, detentor de uma melodia única. Mais que isso, talvez essa exoticidade seja parte do misticismo ao redor de nossos tantos tempos verbais e infinitas expressões idiomáticas, um instrumento para a mágica dos grandes poetas. A língua portuguesa é mãe de muitos autores, mas poucos deles conseguiram transcender e marcar seus nomes na literatura, dentre eles, é impossível não destacar Cecília Meireles e Manuel Bandeira, expoentes do Modernismo brasileiro que brindaram ao idioma um toque de arte.

Nascido no Recife no final do século 19, Bandeira foi poeta, crítico literário, professor de literatura e tradutor. Com seu estilo simples e direto, o escritor foi adepto da língua coloquial, e fez parte da primeira fase do Modernismo brasileiro, participando da Semana de Arte Moderna de 22. Já Cecília era carioca, nascida em 1901, e foi uma das primeiras mulheres a ter grande destaque na literatura brasileira, despontando como símbolo da segunda fase do Modernismo no Brasil. A poesia da renomada escritora tinha um tom mais intimista, com uma forte influência da psicanálise e de temáticas sociais. 

Pouco se sabe da relação entre os amigos, que, discretos, preferiam exprimir por meio de sua arte seus sentimentos e admiração : a ligação entre esses dois grandes nomes da poesia brasileira sobrepuja suas raízes modernistas para consolidar uma forte amizade que se eternizou nas rimas da língua portuguesa.

No ano de 1948, quando Cecília estava no auge de seu reconhecimento profissional, tanto no Brasil quanto em Portugal, Bandeira publicou o livro “Belo Belo”, no qual se destaca o poema “Improviso”, uma homenagem à poetisa e amiga. Em suas palavras, ele a descreve como “libérrima e exata”, “tão forte e tão frágil como a onda ao termo da luta”. Sutilmente, o poeta traz traços biográficos de Cecília, que sofreu perdas familiares importantes, mas ainda assim, se manteve resistente. A dama das letras não ficou para trás, e dedicou a Bandeira o poema “Diana”.

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