Mademoiselle Edith Piaf conta seu sucesso com o público na Escandinávia e orienta seu assistente na França.
- Carta assinada por Edith Piaf e sua secretária, que escreveu o que Piaf ditou para ela no quarto do mais prestigioso hotel de Oslo. O destinatário é Faou, um assistente pessoal que havia ficado em Paris para cuidar dos seus negócios.
- Em francês.
- Uma página, frente e verso.
- 14,9 cm x 20,6 cm.
- No hotel Bristol, em Oslo, 13 de abril, sem informação sobre o ano.
- Excelente estado de conservação.
- Peça única.
Faou,
Recebemos o primeiro envelope contendo a correspondência e esperamos o seguinte com impaciência. Sobretudo aqui, tudo o que vem de Paris nos agrada. O triunfo continua e vai aumentando. O público é extraordinário (...).
Você nos inquieta enormemente devido aos grandes trabalhos empreendidos no apartamento. Sobretudo, não se comprometa com nenhuma despesa em nossa ausência (...).
Eu conto com você para a Radio 47 e um ou dois jornais de cinema.
Senhorita E.P.
Edith Piaf (1915 - 1963) é um monumento da cultura francesa, uma cantora lendária. Após a guerra, tornou-se famosa internacionalmente na Europa, na América do Sul e nos Estados Unidos.
Em 1948, ela conheceu o grande amor de sua vida, o pugilista Marcel Cerdan, que se tornou campeão mundial de boxe e, pouco tempo depois, morreu em um acidente de avião. Essa grande história de amor, que foi alvo da mídia, possuiu grande importância em sua história.
Entre os maiores sucessos de Piaf estão "La vie en rose" (1946), "Milord" (1959) ou "Non, je ne regrette rien" (1960). Ela cantou "Hymne à l'amour" (1949) e "Mon Dieu" (1960, composta por Charles Dumont) em memória de Marcel.
Na época em que Edith Piaf escreveu esta carta, ela estava fazendo um tour na Escandinávia, onde encontrou grande sucesso.
Embora esta carta não tenha sido escrita pelo próprio punho de Piaf, mas ditada e assinada por ela, o conteúdo é muito interessante para entender a personalidade e o dia a dia da cantora no auge da sua carreira. Ela sentiu falta de Paris e ressaltou o quanto o público do norte da Europa adorou seus concertos. Ela também pediu notícias de algumas pessoas em Paris, se preocupou com seu apartamento, que estava em reforma na época, e solicitou algumas revistas de cinema.