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Em 1929, em Juazeiro do Norte, Padre Cícero tranquiliza um de seus afilhados.
Carta manuscrita de Padre Cícero para José Antônio.
Uma folha, uma página.
Em português.
11 cm x 17 cm.
Juazeiro do Norte, 30 de outubro de 1929.
Em estado correto de conservação, com o papel um pouco fragilizado. A assinatura sofreu uma leve alteração química da tinta devido à exposição à luz ou à umidade.
Padre Cícero Romão Batista (1844-1934) tornou-se uma figura proeminente no Brasil devido a um suposto milagre ocorrido em 1889, quando, durante uma missa em Juazeiro do Norte, a hóstia teria se transformado em sangue na boca da beata Maria de Araújo. Esse evento atraiu milhares de peregrinos ao local, consolidando-o como um centro de devoção popular.
Além de sua influência religiosa, Padre Cícero desempenhou um papel político significativo, sendo o primeiro prefeito de Juazeiro e participando ativamente da política cearense. Embora tenha enfrentado conflitos com a Igreja Católica, que inicialmente não reconheceu o milagre e o puniu, sua popularidade continuou a crescer, e ele é venerado por muitos como santo.
O destinatário da carta, José Antônio, era um de seus afilhados. Na mensagem, Padre Cícero escreve: “Peço a Deus que o guarde (…) não há motivo para medo (…) que Ele o abençoe”.
No contexto religioso cristão, o termo “afilhado” refere-se a uma pessoa que, ao receber o sacramento do batismo, é confiada aos cuidados espirituais de um padrinho ou madrinha. Esses padrinhos assumem a responsabilidade de guiar o afilhado em sua jornada de fé, oferecendo suporte moral e espiritual ao longo de sua vida — um papel que Padre Cícero frequentemente desempenhava.
As cartas de Padre Cícero são extremamente raras e muito procuradas pelos colecionadores. Esta, em particular, tem um valor especial por ser do final de sua vida e escrita diretamente de Juazeiro do Norte, cidade onde ocorreu o “milagre”, onde foi prefeito e onde faleceu.