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Carta manuscrita de Edith Piaf (1945)

Carta manuscrita de Edith Piaf (1945)

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No ano em que compôs as letras de “La Vie en Rose”, Edith Piaf também escreve uma vibrante carta de amor para Yves Montand, outro monumento da cultura francesa.

  • Carta manuscrita de Edith Piaf para Yves Montand.
  • Duas folhas frente e verso, quatro páginas.
  • Em francês.
  • Nevers (França), 17 de maio de 1945.
  • Excelente estado de conservação.
  • Peça única.

Traduzi para vocês alguns trechos

Nevers, 17 de maio de 1945, uma hora da manhã

Meu querido,

(...) eu cantei História de Amor e Foi Um Dia de Festa e Meu Legionário

(...) eles não acreditavam que eu não tinha pianista, estou farta disso, eu tive que cantar sem piano, você imagina como isso fica ruim para Madame Piaf 

(...) Oh eu te imploro meu adorado, venha eu não aguento mais lutar sozinha

(...) Oh meu querido, se você ainda estivesse aqui, isso resolveria muitas coisas, mas infelizmente, estou sozinha, sozinha aqui, sozinha lá e sozinha em todos os lugares. Diga-me se todas as cartas que te escrevi chegaram até você? Diga-me muitas coisas sobre você, e principalmente pegue o primeiro trem que passar e venha porque senão vou enlouquecer e eu é que vou largar tudo, estou cansada, você entende

(...) Estou com uma tristeza mortal

(...) A única coisa que me ajuda a suportar tudo isso é você, é a sua imagem, o seu pensamento, você meu querido que eu amo. Dizer que agora você deve estar dormindo na sua grande cama, seus belos olhos perdidos nos sonhos, sua bela pele acariciando os lençóis e eu vou adormecer sonhando suavemente com você, só com você meu Yves.

Sua mulher

Pupuce (que pode ser traduzido “tua pulginha”)

Piaf, além de ser uma imensa artista, teve uma vida amorosa tumultuada com grandes nomes, entre eles Marcel Cerdan, o campeão mundial de pugilismo falecido em um acidente de avião, e Yves Montand, um dos grandes atores e cantores franceses pós-guerra, outro monumento da cultura francesa, grande sedutor que, entre outras conquistas, teve Marilyn Monroe.

Esta carta é justamente de Piaf para Montand. Ela transborda de dor e de amor. Piaf conta para seu amante as dificuldades da sua turnê na França e expressa sua saudade por ele. Mas Montand era um sedutor e Piaf, com seu coração de alcachofra, sofria. A relação não durou muito. Muitos aspectos desta carta me chamaram a atenção:

  • Cartas manuscritas de amor de Piaf são muito raras, especialmente em 1945, no final da 2ª Guerra Mundial, quando ela começa a ficar famosa mundialmente com seu título “La Vie en rose” (A Vida em Rosa), uma das suas músicas mais emblemáticas.

  • Aliás, Piaf ofereceu para Montand o original das letras, a primeira versão da canção que ainda contém palavras da linguagem falada e erros de ortografia. Justamente a carta apresentada aqui tem muitos erros de ortografia; Piaf não recebeu uma educação formal, sua mãe era prostituta, seu pai fazia pequenas apresentações nas ruas, e ela cresceu em um bordel de Paris.

  • Ela menciona três das suas músicas mais famosas, “Histoire d'Amour” (História de Amor), “C'est un jour de fête” (Hoje é um dia de festa) e “Mon légionnaire” (Meu Legionário).

  • A carga emocional do texto é impressionante, estamos na mais profunda intimidade de Piaf (veja trechos traduzidos abaixo). 

A maioria das cartas de Piaf foram adquiridas nos últimos anos por grandes museus e colecionadores internacionais e são difíceis de achar. Para quem se interessa pela cultura francesa (e pelo amor…), é uma oportunidade única de possuir e proteger um manuscrito importante que só pode valorizar ao longo dos anos.

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