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Carta manuscrita de Henri Bergson (1911)

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Em 1911, o futuro Premio Nobel de literatura Henri Bergson se interessa e reflita sobre o ensinamento dos idiomas.

  • Carta manuscrita de Henri Bergson para um destinatário ainda não identificado.
  • Duas paginas.
  • Em francês.
  • 12.8 cm x 14.8 cm.
  • 18 junho de 1911, sem informação sobre a localização.
  • Excelente estado de conservação.
  • Peça única.

18 de junho de 1911

Prezado Senhor, é com o maior interesse que eu li o artigo que você me mandou sobre o ensinamento dos idiomas. A metodologia que você propõe se baseia sobre considerações psicológicas que me parecem a verdade mesmo : caso começamos privilegiar a linguagem falada sobre a linguagem ouvida, serão os sons do seu próprio idioma que o estudante articulara comparando eles, mais ou menos bem, para pronunciar as palavras estrangeiras.
 
Gostei particularmente o que você disse de uma certa « intimida com o idioma, que faz que conseguimos entender o sentido de frases inteiras das quais conhecemos apenas umas palavras.
 
De forma geral, eu acredito que seu trabalho chamara a atenção sobre a importância capital que apresenta, em relação ao ensinamento dos idiomas, o estudo prévio das condições psicológicas do discurso. Todos meus parabéns para esse artigo (…).
 
Henri Bergson

Professor, filósofo e escritor de grande renome internacional, Premio Nobel de Literatura, ele participou da criação da Unesco, convencido que a educação – e o ensinamento dos idiomas estrangeiros – eram fundamentais para criar as condições de uma paz internacional duradoura.

De mãe inglesa e nascido na França,  Henri Bergson (1859 – 1941) era bilíngüe : lia e correspondia com sua mãe em inglês e ia freqüentemente na Inglaterra para encontrar sua família ou dar conferências. Bergson acompanhava também de perto as traduções dos seus próprios livros e dos seus colegas franceses ou ingleses. Disse uma vez « o inglês é idioma que estudo desde a infância e conheço todas as nuanças dele. »

Nesse contexto, essa pequena carta profunda, escrita no começo de um periodo intenso em viagens internacionais para Bergson, e alguns anos antes da Primeira Guerra Mundial, é particularmente relevante.

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