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Em 1822, o Ministro José Bonifácio de Andrada e Silva escreve para o Governo Provisório de Minas Gerais, alguns dias depois da Proclamação da Independência do Brasil.
Carta manuscrita e assinada por José Bonifácio de Andrada e Silva para o Governo Provisório da província de Minas Gerais.
Uma página.
Em português.
21.9 cm x 15.6 cm.
Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1822.
Excelente estado de conservação.
Peça única.
N.º 57
Manda Sua Alteza Real o Príncipe Regente pela Secretaria de Estado dos Negócios do Reino, remeter ao Governo Provisório da Província de Minas Gerais o Requerimento incluso de Francisco das Chagas Viana, que pede, pelos serviços que alega, o Hábito da Ordem de Cristo. E Há por bem que informe sobre esta pretensão.
Palácio do Rio de Janeiro, aos 18 de setembro de 1822.
José Bonifácio de Andrada e Silva
É difícil contar de forma breve e pertinente a vida inteira de uma grande personalidade histórica como José Bonifácio de Andrada e Silva. Resumidamente, na primeira parte de sua vida, o nativo de Santos destacou-se como um cientista apaixonado por mineralogia, reconhecido na Europa por suas pesquisas. Ao retornar ao Brasil, assumiu cargos políticos importantes, e foi nomeado tutor de Dom Pedro II por Dom Pedro I, após a independência. Influenciou significativamente o jovem Imperador com sua paixão pelas ciências, além de suas ideias abolicionistas e, de forma geral, humanistas.
No entanto, seu legado mais conhecido foi o papel fundamental na luta incansável pela emancipação do país do domínio português: José Bonifácio de Andrada é considerado o "Pai da Independência do Brasil" em 1822. Ele defendia a independência de Portugal e a manutenção de um regime monárquico sob a regência de D. Pedro.
Essa pequena carta foi escrita por José Bonifácio de Andrade e Silva em 18 de setembro de 1822, alguns dias depois da Independência que culminou o 7 de setembro pelo “grito de Ipiranga” do Regente Dom Pedro. Do Rio de Janeiro, Bonifacio menciona, em tom oficial, seu papel como Ministro às ordens do Príncipe Regente, e o destinatário, o Governo Provisório de Minas Gerais. Impressionante também é sua grande assinatura. As cartas de José Bonifácio de Andrada e Silva são pouco comuns e muito raras neste ano decisivo da Independência, ainda mais em perfeito estado de conservação apesar de 100 anos de existência.