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Carta manuscrita de José do Patrocínio (1902)

Carta manuscrita de José do Patrocínio (1902)

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Em 1902, José do Patrocínio enfrentava o esquecimento político com dignidade e luta silenciosa.

  • Carta manuscrita de José do Patrocínio, para uma figura paterna.
  • Uma página.
  • Em português.
  • 20 cm x 19.8 cm.
  • Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1902.
  • Bom estado de conservação, documento restaurado.
  • Peça única.

Em 1902, José do Patrocínio já não era mais a figura brilhante da abolição da escravidão (assinada em 1888), mas continuava sendo um intelectual engajado, muitas vezes à margem do poder. Marginalizado após a Proclamação da República, em 1889, Patrocínio viu sua influência política enfraquecer, embora mantivesse grande estatura moral. Dedicava-se então à escrita, ao jornalismo independente e a causas humanitárias. Também se envolvia em projetos científicos e utópicos - como sua obsessão por dirigíveis - o que o expôs a críticas e ao isolamento.

Este bilhete manuscrito é dirigido a um ente querido, possivelmente uma figura paternal de grande confiança, como indica a expressão afetuosa “Pai e Anjo” no início do texto. O conteúdo relata suas idas ao médico, a recusa de encargos ou responsabilidades administrativas e seus deslocamentos entre endereços no Rio de Janeiro. Apesar das dificuldades, Patrocínio mantinha sua dignidade.

Esta carta é interessante porque revela o lado íntimo e vulnerável de José do Patrocínio no fim de sua vida, distante dos palcos da política, mas ainda ativo e combativo. Escritos de Patrocínio são extremamente raros.

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