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Carta manuscrita de Machado de Assis (1903)

Carta manuscrita de Machado de Assis (1903)

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No início de 1903, Machado de Assis parabeniza Mário de Alencar, recém promovido ao Ministério da Justiça. 

Carta manuscrita de Machado de Assis para Mário de Alencar. Uma folha. 14.5 cm x 21.5 cm. Em português. Sem informação sobre a localização, 3 de janeiro 1903. Estado médio. Peça única.

Meu querido Mario,

Isto que é entrar bem por um anno novo. Receba de cá um abraço apertado pela promoção, e se chegar (creio que sobra) divida-o por toda a família. Velho amigo. 

Machado de Assis

3-1-1903

Machado de Assis (1839-1908), provavelmente o escritor brasileiro de maior renome dentro e fora do Brasil, mesmo que nem sempre tenha sido considerado assim, percorreu todos os gêneros literários e os seus livros se tornaram clássicos da literatura em português. 

Ele escreveu essa carta em 1903, no último período de sua vida, antes de publicar as suas últimas obras e cair em uma profunda depressão, consequência do falecimento de sua mulher. O destinatário desse texto amigável, é Mário de Alencar (1872-1925), escritor e filho de José de Alencar (1829-1877), grande amigo de Machado. Mário de Alencar, funcionário público, tinha acabado de ser promovido a assessor do Ministro da Justiça e Negócios Interiores, José Joaquim Seabra.

Machado de Assis tinha José de Alencar como seu pai de consideração. Durante a fundação da ABL, escolheu-o como seu patrono e o ajudou no patrocínio da publicação do livro Iracema. A história se repetiu com Mário de Alencar e alguns especialistas das obras de Machado de Assis, consideram que o escritor foi uma espécie de pai substituto (e até biológico, mas não há provas) para Mário de Alencar, 33 anos mais novo, que ficou órfão do famoso pai com apenas cinco anos de idade. 

As poucas cartas de Machado de Assis conservadas até hoje foram, em sua grande maioria, escritas quando ele era funcionário público da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, cargo que assumiu no ano seguinte da publicação do primeiro romance, e que lhe garantiu a subsistência até o fim da vida. As cartas com um conteúdo mais pessoal, como esta, são ainda mais raras e procuradas pelos colecionadores. A grande parte delas se encontra em instituições públicas, como a Academia Brasileira de Letras.

 

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