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Carta manuscrita sobre Garrincha, Santos e Zagallo (1962)

Carta manuscrita sobre Garrincha, Santos e Zagallo (1962)

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Em 1962, Paulo Amaral, o preparador físico do Botafogo e da seleção brasileira do Garrincha, Santos e Zagallo.

  • Carta manuscrita de Paulo Amaral para Renato Estelita, com seu envelope.
  • Uma folha, uma página.
  • Em português.
  • 22 cm x 29 cm.
  • Torino, 20 de setembro 1962.
  • Bom estado de conservação.
  • Peça única.

Trechos

(...) Fiquei imensamente contente, quando vi a sua foto, com Garrincha, Santos e Zagallo num recorte d´O Globo que enviaram-me. Felizmente para o nosso Botafogo, você aceito o dificil (para outros) cargo de Diretor de Futebol. Para você, como nos sabemos, não será nada dificil. Todos os jogadores gostam verdadeiramente de você, e ninguem melhor do que o Estelita para resolver todos os problemas. Agora tenho certeza que o Botafogo entou no caminha certo. Está de parabéns o “Glorioso”.

(...) Eu estou muito bem aqui. “Por enquanto” os dirigentes estão muito contentos com o “mio lavoro”. Depois de dois meses de trabalho, quiseram rescindir meu contrato (que é de 1 ano), para fazer outro de 2 anos. Eu não quiz. Deram-me de presente, um carro, Fiat 1300. É um ótimo carro. Este hotel que estamos residindo, é de primeirissima. Tudo por conta de Juventus (casa, comida e roupa lavada). A despesa para nossa estadia, deve ser de uns 300 a 350 mil cruzeiros mensais. O 1o jogo de “Copa Italia”, o Juventus venceu 5x2. O “bicho” foi de 100.000 livras. O 1o jogo de campeonato, empatamos em Genova, 0x0. O “bicho” foi de 130.000 livras !! (não deixe nossos jogadores saberem…). As rendas aqui são fantásticas ! Em Brescia (Copa Italia) : 42 milhões de livra ; Em Genova : 47 milhões ! Imagine agora, um “classico” em Milano, Roma, Firenze…

(...) Estou precisando de um atacante, que só podeira ser estrangeiro. O Juventus está procurando um “cobra”. Conseguindo, terá que se desfazer do Amaro, pois lá, so permite 2 jogadores de defesa, aqui é facil. O “diabo” é atacante.

Paulo Amaral era um preparador físico renomado, conhecido por seu trabalho com a Seleção Brasileira e grandes clubes como o Botafogo. Ele foi parte da comissão técnica da Seleção Brasileira que venceu a Copa do Mundo de 1958. Além disso, Paulo Amaral teve uma carreira de sucesso na Europa, onde trabalhou, como mencionado na carta, na Juventus, um dos principais clubes italianos.

Segundo o blogue “MundoBotafogo”, “Renato Estelita e João Saldanha à frente da equipe de futebol constituíram a dupla que revigorou o Glorioso a partir de 1957 e lançou a sementeira para a década de 1960. 3. Entrevista interessante sobre o momento do Botafogo, as lutas internas, os altos ordenados do plantel mais caro do país e a desorganização do futebol brasileiro.”

A carta fornece uma visão fascinante do futebol dos anos 1960, especialmente sobre a vida de Paulo Amaral na Itália, onde ele trabalhava na Juventus. Isso inclui detalhes como os contratos, o “bicho” (premiação) dos jogadores e as receitas dos jogos, que são impressionantes até para os padrões atuais. A carta menciona também lendas do Botafogo como Garrincha, Nilton Santos, e Zagallo, que são figuras reverenciadas até hoje. Por fim, a carta expressa a grande confiança que Paulo Amaral tinha em Renato Estellita para liderar o futebol do Botafogo, o “Glorioso” refletindo a alta consideração que ambos tinham pelo clube.

Para um fã do Botafogo, essa carta é um documento histórico muito valioso, mostrando não apenas a estrutura do futebol da época, mas também as relações pessoais que sustentavam o sucesso do clube. Ela conecta o passado glorioso do Botafogo com as grandes personalidades que ajudaram a moldar sua história.


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