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Cartas do comércio marítimo internacional entre o Brasil e a Europa (1825)

Cartas do comércio marítimo internacional entre o Brasil e a Europa (1825)

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Em 1825, cartas comerciais entre o Brasil e a Europa revelam os desafios e oportunidades do comércio marítimo internacional.

  • Cartas comerciais entre o Brasil e a Europa (Londres e Lisboa), para “James Pinnie Esq”.
  • 4 folhas: 3 cartas frente e verso + 1 tabela.
  • Em inglês.
  • +/- 20 cm x 25 cm.
  • 23 de fevereiro de 1825.
  • Excelente estado de conservação.
  • Peça única. 

Este conjunto de documentos consiste em várias cartas comerciais manuscritas de 1825, dirigidas a James Pinnie Esq., em Londres. As cartas detalham transações comerciais marítimas, envolvendo mercadorias como arroz, sal e tecidos, além de informações sobre preços de mercado e custos de frete entre cidades como Rio de Janeiro e Lisboa. Incluem faturas e relatórios financeiros sobre as mercadorias enviadas e recebidas. Também há descrições sobre o estado das expedições e as dificuldades enfrentadas no transporte. O conjunto reflete a forma como os comerciantes geriam o comércio internacional no século XIX, com uma ênfase em detalhes financeiros e operacionais.

(...) as fustas valem entre 38.000 a 40.000 por mil para uma boa qualidade. O rum permanece nominalmente o mesmo. Chapéus estão com pouca demanda, _ 20% a 30%, dependendo do tecido. Batts em boas _ jardas. _ bens exportados teriam mais valor. O vinho branco valeria 118 £, de boa qualidade _ __ de _ p. O açúcar provavelmente alcançaria o mesmo preço. As últimas vendas de sal de Lisboa ocorreram a 4000, mas tememos o aumento no Rio, aguardando ansiosamente que os preços subam.

A tabela é particularmente interessante. Ela lista os produtos mais importantes sendo exportados e importados naquela época, como açúcar, café, algodão, tabaco, arroz, entre outros. Isso reflete as principais commodities que moviam o comércio transatlântico. A predominância de certos produtos agrícolas, como o açúcar e o café, indica a importância das colônias e das plantações na economia mundial do século XIX. A inclusão de bens manufaturados (como tecidos, equipamentos de navegação e outros produtos industrializados) nas importações destaca a dependência de mercados coloniais de mercadorias industrializadas da Europa, o que reforça a dinâmica econômica do colonialismo e da Revolução Industrial. 

Embora a tabela não mencione diretamente o comércio de escravos, o contexto histórico sugere que muitos dos produtos listados, como açúcar e algodão, estavam ligados ao trabalho escravo, que era a base da produção dessas commodities na época. Isso ressalta a conexão entre o comércio de mercadorias e o tráfico de escravos, que teve um grande impacto econômico e humano.

O que torna este conjunto de documentos interessante é o fato de ele oferecer uma visão detalhada e autêntica do comércio marítimo do início do século XIX, incluindo as complexidades e desafios enfrentados pelos comerciantes da época. As cartas revelam informações valiosas sobre as flutuações de preços de mercadorias como arroz, sal e tecidos, além de destacarem as dificuldades de logística e os custos envolvidos no transporte marítimo. Além disso, elas mostram como os comerciantes acompanhavam cuidadosamente suas finanças e mantinham correspondências regulares para assegurar o sucesso de suas transações, o que era crucial em um período em que as comunicações e o transporte eram significativamente mais lentos e incertos. 

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