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Dedicatória de Chico Xavier (1970)

Dedicatória de Chico Xavier (1970)

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Em 1970, Chico Xavier assina uma dedicatória para um grupo de “irmãos” de Uberaba.

  • Dedicatória de Chico Xavier para Pedro, Hinan, Leoniza, Leticia, Maria Luiza e Omar, na primeira página do seu livro “a Caminho da Luz”.
  • Em português.
  • 12 cm x 17.5 cm.
  • Uberaba, 24 de julho de 1970.
  • Bom estado de conservação.
  • Peça única.

Aos queridos irmãos
Pedro, Hinan, Leoniza
Leticia, Maria Luiza
e Omar, com
afetuoso abraço

Chico Xavier

Uberaba
24-7-1970

Os brasileiros o consideram o maior homem que seu país já conheceu. Ele não deve sua fama à política, nem à música, nem ao futebol. Chico Xavier (1910-2002) foi o mais espantoso médium do século XX. De acordo com uma pesquisa de popularidade feita em 2006 pela revista Época, ele está no topo, com o dobro de votos do seu imediato sucessor, o ás da fórmula 1, Ayrton Senna, morto em um circuito em 1994. Quando foi comemorado o aniversário do seu nascimento, em 2010, houve uma multitude de homenagens, inclusive um filme, que leva seu nome e retrata sua vida, que estabeleceu o novo recorde de bilheteria, para uma produção nacional.

Criança mestiça, pobre demais para estudar, adulto de aparência desfavorável, sofrendo de catarata crônica e de calvície precoce que o obrigam a usar óculos escuros e uma peruca, Chico Xavier tornou-se um verdadeiro ídolo, objeto de um culto popular. Graças, claro, aos seus dons misteriosos que o promoveram a apóstolo do espiritismo brasileiro. Mas também por sua vida exemplar, jamais falha, de um homem puro, honesto, desinteressado, trabalhador incansável e profundamente altruísta. Muitos de seus compatriotas veem nele sinais de santidade.

Em 1970, ano desta dedicatória, Chico Xavier é o convidado de um famoso programa de televisão: a audiência alcançada naquela noite nunca foi superada. Em 1981, o Brasil se mobiliza para que ele receba o prêmio Nobel da paz. Em vão. Sob a égide do médium, o Brasil torna-se a pátria adotiva do espiritismo, sua terceira religião: 20 milhões de simpatizantes. A década de 70 foi um período de crescente reconhecimento e difusão da obra de Chico Xavier, não apenas dentro do movimento espírita, mas também no cenário cultural e religioso mais amplo do Brasil, consolidando a reputação de Xavier como uma das pessoas mais influentes do país

O documento autógrafo que apresento aqui é interessante sob vários aspectos:

  • "O Caminho da Luz" é um dos livros psicografados por Chico Xavier, atribuído ao espírito Emmanuel, um dos principais guias espirituais do médium. Publicado pela primeira vez em 1939, este exemplar da sexta edição destaca-se na bibliografia de Xavier por abordar a história da humanidade sob uma perspectiva espiritualista. É considerado uma obra fundamental para estudiosos e seguidores do Espiritismo.

  • Não sabemos quem eram Pedro, Hinan, Leoniza, Leticia, Maria Luiza e Omar, mas Chico Xavier estabeleceu laços profundos com muitas pessoas em Uberaba, tratando muitos de seus amigos e seguidores como sua família espiritual. Ele dedicou grande parte de sua vida ao trabalho mediúnico e assistencial, com o suporte de uma ampla comunidade de indivíduos dedicados à causa espírita. Contudo, dedicatórias a um grupo de pessoas são bastante incomuns.

  • A dedicatória foi assinada em Uberaba, para onde o médium se mudou em 1959. Uberaba tornou-se o centro de suas atividades, atraindo pessoas de todo o Brasil e do mundo em busca de orientação, conforto espiritual e a oportunidade de estar próximo ao médium. O documento está em muito bom estado e foi assinado "Chico Xavier", embora em muitas ocasiões ele assinasse apenas como "Chico".

Manuscritos e dedicatórias de Chico Xavier raramente aparecem no mercado, e quando aparecem, muitas vezes estão em péssimo estado. O médium era frequentemente descrito como uma pessoa de grande humildade, que não buscava reconhecimento pessoal ou material por seu trabalho. Isso pode ter contribuído para a escassez de itens assinados ou dedicados pessoalmente por ele. Sua principal intenção era divulgar os ensinamentos espíritas, não a criação de objetos de valor pessoal.


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