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Autógrafo de Ayrton Senna (1990)

Autógrafo de Ayrton Senna (1990)

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Em 1990, Ayrton Senna assina um grande autógrafo para uma funcionária da Lufthansa.

  • Grande autógrafo de Ayrton Senna para Simone, uma funcionária do balcão da Lufthansa. Os cálculos na parte inferior não são de sua autoria.
  • Abril de 1990, aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. 
  • 21.6 cm x 33 cm.
  • Papel dobrado, não prejudica a assinatura.
  • Peça única.

Era uma tarde de abril de 1990, aparentemente comum no setor de check-in da Lufthansa, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. O ambiente estava tranquilo, e a equipe pronta para mais um dia de trabalho. No entanto, havia algo que tornava essa tarde especial: Ayrton Senna, um dos maiores ídolos da Fórmula 1, estava prestes a embarcar em um voo para Frankfurt. Em reunião prévia sobre o voo , Simone B. da Nóbrega, a funcionária, foi escalada para atender o check-in da Primeira Classe, teria a responsabilidade de atendê-lo pessoalmente.

Naquela época, os cartões de embarque eram preenchidos à mão. A funcionária, sabendo que atenderia Senna, dedicou um cuidado extra ao escrever os cartões, garantindo que tudo estivesse impecável. O voo era o único daquele horário, e o setor estava calmo. Celebridades raramente faziam seu próprio check-in, mas, para surpresa de todos, Ayrton Senna apareceu pessoalmente. Ele vestia uma calça caqui e uma camisa polo de cor amarelo bebê.

Senna estava acompanhado de uma bela mulher morena , que permaneceu próxima ao check-in, mas não o acompanhou até o portão de embarque. O diálogo entre ele e a funcionária foi simpatico e direto. Perguntado sobre a bagagem, ele indicou uma mala relativamente pequena, de cerca de 20kg, e brincou sobre o peso enquanto a colocava na esteira.

A funcionária, visivelmente nervosa, acabou puxando uma gaveta com força, fazendo várias etiquetas caírem no chão. Ayrton, com paciência e um sorriso discreto, não se importou com o contratempo. O processo de check-in foi finalizado sem maiores problemas, e, antes de seguir para o portão, Senna aceitou um pedido de autógrafo feito pela funcionária, assinando em um papel de plano de voo.

Quando chegou a hora do embarque, Senna foi o último passageiro a entrar no avião. Ele  seguiu sozinho até o portão. Antes de desaparecer no túnel que levava à aeronave, ele olhou para trás e deu um aceno amigável à funcionária, que observava de longe. Mais tarde, a funcionária soube que Ayrton estava indo para a Alemanha, onde realizaria um treinamento com o também piloto Gerhard Berger.

Esse breve encontro destacou a simpatia e humildade de Ayrton Senna, traços que sempre o acompanharam, mesmo nas interações mais simples do dia a dia. Esse autógrafo é o maior que tivemos em mãos em uma década; é possível sentir a energia e o humor alegre do piloto.


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