Vem com Certificado de Autenticidade e Garantia Digital ☑️
Não foi possível carregar a disponibilidade de retirada.
Nos últimos anos de sua vida, Niemeyer escreveu uma dedicatória enigmática com sua caligrafia inconfundível.
Livro Oscar Niemeyer – Casas onde morei, com uma dedicatória de Oscar Niemeyer para Carlos Henrique.
20,5 cm × 21 cm × 1 cm.
Datado entre 2004 e 2012, sem informação sobre a localização.
Bom estado de conservação, com algumas manchas leves na página da dedicatória, que não comprometem o texto.
Peça única.
Oscar Niemeyer – Casas onde morei é um livro publicado em 2004 pela editora Revan, no qual o arquiteto apresenta, de forma ilustrada e comentada, as principais casas em que viveu ao longo de sua vida. A obra reúne projetos, fotografias e breves textos nos quais Niemeyer descreve aspectos arquitetônicos das residências, suas localizações, os contextos em que foram construídas e o cotidiano vivido em cada uma delas. Entre as casas destacadas estão sua primeira residência no Rio de Janeiro, sua casa em São Conrado e o apartamento em Paris durante o exílio. O livro também registra suas ideias sobre arquitetura, sempre com ênfase na integração com a natureza, nas formas curvas e na simplicidade dos espaços.
Na primeira página, há uma fotografia colada mostrando um edifício residencial modernista, possivelmente incluída por Niemeyer ou por alguém próximo a ele, adicionando um elemento visual singular e pessoal ao exemplar. Sobre essa imagem, aparece parte da assinatura “Oscar”, escrita em letras grandes e destacadas, como se a assinatura por si só já bastasse. Em seguida, ele se propõe a escrever um texto que, como em muitos de seus manuscritos ao longo da vida, se mostra praticamente ilegível, característica que se acentuou com a idade avançada. Considerando que o livro Casas onde morei foi publicado em 2004 e observando o traço trêmulo e a dificuldade de leitura da escrita, é evidente que Niemeyer já estava bastante idoso ao fazer essa dedicatória.
Às vezes, o que torna valioso um autógrafo de uma grande personalidade não é o conteúdo, mas a forma que ele assume. Aqui, não conseguimos entender o que está escrito — nem sempre se compreendem os gênios — e isso não diminui o interesse desta longa dedicatória, nem o valor desta assinatura em um livro difícil de encontrar.